sábado, 3 de outubro de 2009

Quando o pé coça por debaixo do tênis, não adianta coçar pelo lado de fora.

O que você faz quando algo te incomoda?

Eu ponho em cada lado da sua mão uma tigela de brigadeiro e em outra, pudim de leite - na minha opnião, as melhores sobremesas que existem - qual voce comeria?
Nada mais natural, lógico e gostoso - e calórico também - que comer os dois; mas , e se eu te limitar a escolher somente um? Qual você escolheria?
O que mais me incomoda é ficar em dúvida em escolher.
Não tenho o mínimo senso de fazer escolher abruptas, escolhas do nada; é um sentimento limitador, me sinto presa, completamente diferente do que sou.
Foi pensando em alternativas a serem escolhidas que perguntei à algumas pessoas sobre o destino ou o acaso; opostos que regem nossas vidas.
Perguntei ao pessoal em qual desses, eles acreditavam... Eis a enquete :
de 6 pessoas, 3 acreditam em " acaso ", 2 acreditam em destino e 2 acreditam nos dois. Achei um tanto quanto curioso , como poderia acreditar em dois opostos? Falei que nao poderia, mas, por que nçao poderia? É claro que pode, cada um sabe o que pensa, o que sente.
Os opostos podem se complementar, é óbvio, mas até nesse caso, será?
Tudo é tão vago, tão incerto e indeciso...
Eu particularmente acredito no acaso, acho que somos nós mesmos quem fazemos nossa própria história, somos nós os artistas de nossas vidas, autores de nossa história; mas, há quem pense que tudo está escrito, já vem pronto... Não critico, mas também não apoio; aliás, não sei ao certo... é confuso.
Coincidências? Destino? São alternativas, escolhas... E se deixarmos de comer o lanche a tarde em casa com preguiça de preparar o pão e sair para ir em qualquer outro lugar por exemplo, e conhecer alguém simplesmente incrível?
E se sem querer, dobrarmos a rua errada e esbarrarmos com alguém? A nossa vida muda.
Assistindo o filme Vanilla Sky, o personagem de Tom Cruise, diz que " uma escolha muda toda sua vida ." Concordo.
É incômodo pensar nisso, mas ao mesmo tempo, interessante, instigante.
Penso em como fechar bem essa " matéria ", mas não me vem nada à cabeça, do que apenas... viver, apenas VIVA, sem pensar no que poderia ter acontecido se você tivesse deixado de comer o pão hoje a tarde.

Aproveite a Primavera, as flores estão lindas, estão alegres, revigoradas, revigore-se também.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Advérbio de tempo.

Sábado à noite, com meus amigos aqui em casa...
Sábado à noite, com meus amigos vendo filme...
Sábado à noite, com meus amigos jogando baralho...
Sábado à noite, com meus amigos tirando dúvidas de um assunto proibido poara menores de 18...
Sábado à noite...

Que nunca trocou uma boate, por uma " ficada" em casa sábado à noite jogando conversa fora com os amigos?
Faz bem, rever o quento é bom trocar de " lado " de vez em quando, relembrar os tempos de 11, 13 anos que a gente ficava em casa aos sábados com os amiguinhos e era tãão satisfatório...
Hoje em dia, a moçada nem pensa duas vezes e prefere sair pra boate, sair pra gandaia, sair p. show, ou apenas... sair de casa.
Tudo bem, é ÓBVIO que eu também gosto, que a maioria gosta, mas atire a primeira pedra que nunca trocou essas " saídas " por um filminho gostoso...
Aaaahh, que delícia!

Como foi bom ver meus conteporâneos, minha parte elitizada ( hehe =D ), meus...
Sinto tanta saudade da época em que os via todo dia, que brincávamos de verdade e consequência, de adedonha, ou falávamos do filme novo do Brad Pitt ( que hoje nem tá com essa bola toda, né? hehe).
SAUDADE.
Saudade das tardes que marcávamos uma na casa da outra, e a gente ia com a mãe, porque nao podíamos andar sozinhas; que contávamos fofocas e mais fofocas daquele "gatinho " da 6ª série.
UHSUAHSAUHS aaaah como era boooom!
É bom saber que entre brigas, conversas, saídas, shows, filmes, conflitos, ainda estamos juntos, em número reduzido, mas não menos importante, pelo contrário, quantidade NÃO é qualidade, e tudo o que é raro, se torna caro e portanto, mais apreciado.
Com vocês amigos, eu me sinto como um flamívomo que enche minhas flébicas de felicidade! - botei essas palavras de sacanagem mesmo, procurem no dicionário, vai, hoje é segunda, dia de trabalhar! .

Hoje, entre idas e vindas de matérias, escolas novas, gente nova, uma montanha russa de notas, e preocupações com vestibular, é bom dizer que valeu a pena!
Fiz esse texto, só pra falar que VALEU A PENA
VALEU A PENA!
Porque vivemos e somos amigos, entre trancos e barrancos, entre fracos e feridos, mas mesmo assim, SOMOS e temos histórias para contar aos nossos netos, e tenho certeza que ainda teremos MUITO mais!


EU AMO VOCÊS!

Com carinho, Thamires.

domingo, 27 de setembro de 2009

Entre sardas, espinhas, sinais e marcas de catapora...


... estou eu, aqui.
Sou eu, aqui.
" Decifra-me, mas não conclua;
eu posso te supreender. "
[ Clarice Lispector ]
Pra quê se descrever?
Para encher mil linhas e, ainda assim não falar de tudo?
Quem se descreve, se limita.
;)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A fuga do Limitado

Oi, ambiguidade!
Limitado era uma pessoa que diferentemente do seu nome queria expandir seus horizontes, mas havia um obstáculo... era limitado ( 'l' minúsculo dessa vez ).
Limitado era garoto, era homem, mas também sabia ser bebê, era até esperto; mas tinha limites.
Ele gostava dos heróis, queria ser rei, rei dele mesmo, para controlar suas emoções; queria realizar o desejo mais humano de todos, de ser sobre-humano.
" Que droga ! ". Pensava ele, sempre há limites, sempre há obstáculos, pobre Limitado... Ou seria ele mesmo o culpado?
Seria Limitado quem se autolimita?
Certa vez, Luís Fernando Veríssimo ( é, tenho uma paixão platônica por ele ), escreveu :
"Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento:


Você mesmo! "


Sabe, acho que ele está certo.
Pensemos...
Todo humano, tem o sonho sobre-humano de querer ser grande ( voce entendeu né? ), de poder, de ser um " herói ", mesmo que sem poderes, sem capas e sem teias de aranhas ( mas todos nós temos uma criptonita que nos faz "cambalear" de vez em quando, né? - criptonita, do Superhomem, lembram? ). Ahh, os seres humanos...
O que seriam de nossas ideias, nossas ações e pensamentos, se nunca tivéssemos ouvidos falar em herois, em seres simplesmente ilimitados?
Precisamos um pouco da coragem de Aquiles, de Ulisses, ( já disse que gosto de histórias gregas? ), mas também da criatividade de Homero - quem sabe até mesmo, da beleza de Apolo? - aah, deixa essa pra depois... ;)

Precisamos, queremos... Mas conseguimos? fazemos por onde?
Penso que devemos fugir do limitado prosaico, o que seria da vida sem nossos sonhos impossíveis sem nossos desejos mais recônditos, sem nossas ideias revolucionárias, sem nosso próprio imperativo " EU CONSIGO! " ( que nenhum professor de português leia isso; calma, eu sei o que é um verbo no imperativo. hehe)

Limitado quer o que todos queremos.
Limitado quer vencer seus limites, seus obstáculos; porém, antes de querermos passar por cima dos nossos limites, devemos saber qual deles é o que nos sustenta, porque até mesmo para cortar nossos " defeitos " temos que ter cuidado, afinal, nunca se sabe qual é o erro de cálculo que mantém o prédio todo em pé.
Limitado é normal, ele também tem alma de heroi, ele também é humano e deseja viver um sonho sobre-humano, de ser o que jamais seremos ( será ? ).
Sem elmo, sem escudo, sem espada, apenas com o coração, com a emoção, com nossos AMIGOS ( soldados que escolhemos )... e o cérebro é claro =D.

Particularmente, nunca tive tempo para heróis, sempre fui realista, meu tipo de "heróis" são pessoas simples que sabem enriquecera ideia do outro com gentilezas, com simpatia, com amizade. Eu me baseio neles, heróis da realidade.
Mas há quem goste, quem admire, quem se fascina... Quem idealiza o " toque épico ", dos heróis dos tempos antigos...
Limitado e nós queremos fujir do tal limitado prosaico;
Limitado e nós queremos vencer;
Limitado e nós, queremos mais.
Não é possível a vida, sem a grandeza de um ato heroico, sem a grandeza de uma simples gentileza.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

2 taças de vinho tinto, por favor


Sentada na poltrona, em frente a enorme estante de madeira de carvalho, ela aprecia a quantidade de livros que já lera, sente orgulho de si mesma, se acha inteligente, sábia, vivida; ao mesmo tempo se sente apreensiva, nervosa, olha o relógio e avista 21h, aonde estaria ele?
Marcaram o encontro para às 21:30, no restaurante de frutos do mar mais elegante da cidade; será que ele iria? Será que estaria bem arrumado? Será que levaria rosas?
Pois é, até a mulher inteligente e sagaz se sente inquieta, nervosa, apreensiva.
Meia hora se passaram, e ela, num belíssimo vestido branco até os joelhos e cruzado nas costas chegou ao restaurante, nao o viu, sentou à mesa mais distante da porta, encostada à parade. Ela olhava para um canto e para o outro, olhava para o relógio, marcava 21:40 min, e agora? Dez minutos é relevante... Eis que surge o homem mais charmoso do restaurante, que entre todos, o que mais a interessava, ele, simplesmente ele!
Não teve música de fundo, ele não estava com um bouquet de rosas, não vestia blazer e os cabelos estavam até meio arrepiados; ela estava magicamente encantadora, não se lembrou sequer que o esperava com flores nas mãos; simplesmente sentiu o prazer a invadir.
Será que os opostos realmente se atraem?
Eles se olharam mágicos,os olhos brilhando, como se um visse no outro constelações...
Pediram de entrada o famoso vinho tinto, o vinho dos apaixonados; a cor vinho que se aproxima do vermelho, que nos remete aos desejos súbitos da paixão, e a levidez do amor.
Teria a taça de vinho tinto uma mensagem simbólica àquilo que os casais querem expressar?
Teria a taça de vinho tinto uma sensualidade implícita às gotas de quem as bebe?
Muito mais que uma simples noite em um restaurante "pomposo ", muito mais que conversas e risos, eles beberam no cálice do amor, da paixão, como já o teria feito Cristo em frente à Santa Ceia.
No final do encontro, no ápice do humor e do prazer, ele sem querer derramou gotículas em sua roupa, e ela idem; e nunca mais suas roupas seriam as mesmas, seu lindo vestido de linho branco teriam marcas de uma noite espetacular, lévida, feliz.
As manchas marcariam suas vidas para sempre, porque a partir daquela noite em diante, eles nunca mais teriam que dormir sozinhos e o melhor, compartilhariam momentos únicos, que somente os casais mais apaixonados são capazes de guardar para sempre consigo mesmos.

domingo, 13 de setembro de 2009

Somos artistas - circenses, é claro .

Ontem, numa festa de 15 anos à fantasia, revendo meus amigos a la Fred Flinstons, Marilyn Monroe e até de múmia, pensei em algo um tanto quanto curioso:
somos artistas, artistas circenses ( por que não? rs ), artistas de nós mesmos...
Hoje de manhã lendo " Época ", li uma reportagem sobre a Clarice Lispector, na qual, a jornalista dizia que Clarice era " uma personagem de sua própria ficção " ; concordo, e muito!
Mas sabe, certas vezes, temos que ser a mudança que queremos ver, devemos ser personagens de nossa própria vida, devemos ser os atores principais de nossa história, nao apenas um mero espectador que deixa o tempo se esvair de nossas mãos, que deixa de fazer a nossa própria cinebiografia.
NÃO!
Não podemos deixar que isso aconteça, a vida passa tão rápida, e infelizmente só temos uma, e você vai mesmo deixar isso passar em branco?
VIVA, para sempre, VIVA!
Abra as persianas e deixe o sol invadir sua janela, acorde hoje, para o mundo; seja seu artista, de circo, de filme, de teatro, de livro.
Há uma imensa variedades de oportunidades, soluções, nao disperdície isso, coisas que muitas pessoas, muitos brasileiros já nascem sem chance; mas você, tem tudo que precisa:
tem oxigênio nos pulmões, tem pernas, braços e um cérebro , use-os, tenho certeza que não fará mal nenhum, pensar nao dói! =D
E, se viver requer coragem, viva para ser feliz, e não viva em vão!



" Veja a vida de outro jeito, nada é fácil e nem perfeito. " ♪

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Queria eu...

Eu queria ter a capacidade de comover as pessoas através das palavras, de ter a malandragem para usá-las a meu favor quando quisesse expressar algo além do que as pessoas possam ouvir, ou até mesmo ver - levando em consideração, que " o essencial é invisível aos olhos " -.

O que Drummond, Machado de Assis, Guimarães Rosa tinham em comum?
O que levou J.K. Rowling, Dan Brown, Agatha Christie, Shakeaspeare ao sucesso?
Qual o mistério que cerca os grandes escritores do nosso e do velho tempo?
O que eles tinham que eram capazes de comover, sensibilizar, assustar, repensar várias pessoas ao redor do mundo?
Fala sério, qual a pessoa que nao iria gostar de ter esse dom, de ter criatividade para tanto, de escolher e cuidar das palavras como tesouros?
Incrível né?
Eu adoro escrever, adoro falar, adoro ter opiniões, ter conteúdo e nao apenas ser mais uma em um milhão.

É, eu gosto disso, gosto de mistérios, histórias, realidades; sinto necessidade de... conhecer tudo que eu puder.
Gosto de me arriscar, se saber até onde vou, isso pra mim se chama:
espírito aventureiro , seja no que for, desde que nós tenhamos um bom senso, é claro =D
É, hoje foram mais perguntas que respostas, mais perguntas que reflexões.
Não precisa me dizer, mas o que vocês acham?


Mude, conheça, repense, questione.

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiijos!
Boa Noiite! ;)